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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

SUBIR O IVA OU AJUDAR A ASCENDI?

Sabia que mais de metade das receitas projectadas com a subida do IVA vão "direitinhas" para os cofres de uma empresa privada? Sabia que as transferências dos dinheiros do Estado para esta empresa equivalem a mais de metade das poupanças arrecadadas com o corte de salários dos funcionários públicos? 
Pois é, é verdade. Pelo menos, é isso o que nos informa o Relatório do Orçamento de Estado para 2011. Como todos sabemos, o projecto de Orçamento de Estado do governo dá azo ao maior aumento da carga fiscal das últimas décadas. Sobe-se o IVA, o IRS, as contribuições sociais, bem como toda uma série de taxas que farão diminuir o rendimento disponível das famílias e aumentar os custos das empresas e dos consumidores. Cortaram-se ainda salários, prestações sociais, despesas com a Saúde e os gastos com a Educação. Tudo em prol do "interesse nacional". Porém, sabia que o mesmo governo que está a querer aumentar o IVA vai igualmente transferir 587,2 milhões de euros para a ASCENDI, com a desculpa de levar a cabo a "reposição da estabilidade financeira" da empresa? E que esse "reforço" equivale a um aumento de 289,6% das verbas pagas à ASCENDI em relação a 2010? (p. 212 do Relatório do OE 2011)

Quem é a ASCENDI? É uma das empresas/grupos económicos que tem ajudado o governo na sua cruzada de "modernização" do país através da construção de mais de 850 quilómetros de auto-estradas em diversos pontos do país. E quem são os principais accionistas da ASCENDI? Depende da concessão em causa, mas  são maioritariamente a Mota-Engil (entre 35% e 45% do total), a ES Concessões (detida pela Mota-Engil) e a OPway, entre outros.
Na sua mensagem de missão sobre a parceria da empresa com o nosso Estado, a ASCENDI revela bem o que lhe vai na alma: "Vemos o Estado Português como uma entidade que se confunde com o país, com o bem-estar e com o bem comum." 
Pois é. E é esta "entidade que se confunde com o país" que prefere subir o IVA, taxar os contribuintes e cortar nas despesas da Educação e das prestações para reforçar a estabilidade financeira de uma empresa privada. 
No entanto, se o Estado não estivesse interessado no "equilíbrio financeiro" da ASCENDI ou se, pelo menos, tivesse tentado renegociar contratos e prazos com esta empresa, talvez tivesse sido possível evitar parte do corte salarial dos funcionários públicos ou, pelo menos, evitar a subida do IVA em um ponto percentual.
Mas não. Afinal, por que é que haveríamos de nos preocupar com a descida do rendimento disponível dos portugueses ou com os efeitos recessivos que a subida do IVA provocará se o que está em causa é o "reforço da estabilidade financeira" da ASCENDI?
Publicada por Alvaro Santos Pereira

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Humanos fazem farinha e pão há 30 mil anos

Homens do Paleolítico
Humanos há cerca de 30 mil anos não comiam apenas carne e tinham uma dieta mais diversificada do que se estimava.
Um novo estudo descobriu um importante consumo de vegetais em indivíduos no Paleolítico europeu.
O trabalho foi publicado no site e na edição impressa da revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).
O Paleolítico é uma era pré-histórica que se estende da introdução de ferramentas de pedras por hominídeos como Homo habilis, há cerca de 2,5 milhões de anos, até o início da agricultura, há aproximadamente 12 mil anos.
Farinha pré-histórica
Até agora achava-se que a subsistência no Paleolítico europeu tivesse sido baseada em proteína e gordura animal, com raras evidências de consumo de plantas.
Mas em estudo feito a partir de sítios arqueológicos na Itália, Rússia e República Tcheca, um grupo de cientistas desses países descobriu grãos de amido em pedras de cerca de 30 mil anos.
Os padrões de desgaste nas amostras e a presença de amido, verificada a partir de análise com microscopia óptica e eletrônica, permitiram concluir que as pedras foram utilizadas para amassar raízes e grãos, de modo similar ao empregado em um pilão para fazer farinha.
Carboidrato e energia
Segundo o estudo, realizado pela equipe de Anna Revedin, do Istituto Italiano di Preistoria e Protostoria, na Itália os resíduos de vegetais nas pedras parecem ser principalmente de plantas ricas em carboidrato e energia.
A descoberta, de acordo com os autores, indica que o processamento de alimentos e a produção de farinhas eram comuns na Europa no período.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Carapaça de insectos e marisco como fonte de energia alternativa

Depois da biomassa, do etanol edo metano, uma nova enzima pode levar agora a biocombustível mais barato. No armazenamento de resíduos, até restos de cascas de camarão podem servir como matérias-primas para biocombustíveis mais baratos – graças a uma nova enzima que manipula biomassa mais rapidamente. Poderá mesmo reduzir a prática actual de usar plantas importantes para o consumo na produção de combustível. Uma equipa de investigadores noruegueses tem o crédito por estes promissores resultados recentemente publicados na «Science».
O etanol e o metano são fontes de energia alternativas que podem ser produzidas através da decomposição de biomassa rica em carbo-hidratos, seja de origem marinha ou terrestre. As possibilidades incluem determinados moluscos, dotados de quitina (polímero atóxico, biodegradável, biocompatível e produzido para fontes naturais renováveis) na sua carapaça, madeira e restos, desde que contenham celulose.

Contudo, encontrar uma forma de converter biomassa rica em quitina ou celulose em biocombustível não tem sido fácil, ou seja, a maior parte da produção deriva de plantas usadas como alimento, como cana-de-açúcar, milho e sementes de colza e que poderiam servir as pessoas.

“Em teoria, parece fácil converter carbo-hidratos em celulose, por exemplo, pequenas moléculas de açúcar que nutrem microrganismos que se tornam em metano e etanol. Mas na prática, é um desafio”, sustentou Gustav Vaaje-Kolstad, investigador da Universidade Norueguesa de Ciências da Vida (UMB) e um dos sete autores do artigo.

A parte complicada é o facto de os carbo-hidratos de ambos os polímeros, quitina e celulose, serem formas densas e elásticas. A função biológica destes compostos é exactamente proporcionar ao organismo uma capacidade física dura e durável – diminuindo o índice de quebra das enzimas cuja função é decompor estes tipos de materiais.

Avanço há muito esperado

O artigo publicado descreve como é que esta “nova enzima” (descrita pelos autores como oxidohydrolases) ajuda a biodegradar polímeros de carbo-hidrato aparentemente insolúveis em celulose e quitina.

A constituição e estrutura da enzima é a chave para a solução. Para fazerem o seu trabalho, as enzimas primeiro devem ser projectadas e ligadas firmemente a cadeias de glicose cristalina e evitar que se rompam e permitir que dividam os açúcares repetidamente sem que se perca. A Oxidohydrolases pode produzir biocombustível de forma mais eficiente e barata.

Servem ainda para reduzir a prática controversa de usar plantas comestíveis para produzir biocombustível. A produção em larga escala de forma sustentável exigirá materiais que estão mais disponíveis – por isso, cientistas, políticos e ecologistas procuraram durante algum tempo um método eficiente para utilizar recursos biológicos menos-valiosos.

A descoberta dos investigadores noruegueses poderá representar um avanço já muito esperado e a equipa da UMB já solicitou uma patente e estão em conversações com o produtor internacional de enzimas – Novozyme

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Aviso na porta de um Consultório Médico!‏

Este alerta está colocado na porta de um espaço terapêutico.
Repasso por ter considerado muito interessante.


O resfriado escorre quando o corpo não chora.
A dor de garganta entope quando não é possível comunicar as aflições.
O estômago arde quando as raivas não conseguem sair.
O diabetes invade quando a solidão dói.
O corpo engorda quando a insatisfação aperta.
A dor de cabeça deprime quando as duvidas aumentam.
O coração desiste quando o sentido da vida parece terminar.
A alergia aparece quando o perfeccionismo fica intolerável.
As unhas quebram quando as defesas ficam ameaçadas.
O peito aperta quando o orgulho escraviza
O coração enfarta quando chega a ingratidão.
A pressão sobe quando o medo aprisiona.
As neuroses paralisam quando a"criança interna" tiraniza.
A febre esquenta quando as defesas detonam as fronteiras da imunidade.

Preste atenção!

O plantio é livre, a colheita, obrigatória... Preste atenção no que você esta plantando, pois será a mesma coisa que irá colher!!