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sexta-feira, 26 de março de 2010

“Guerra injusta”

É hora da despedida
O barco abandona o cais,
Num adeus de mão erguida
Quantos para nunca mais.
Neste palco de terror
Lisboa era cenário,
Corações cheios de dor
Nesses anos de calvário.
Tantas famílias de luto
Jovens atemorizados,
As moças rezam em grupo
P’ la sorte dos namorados.
Os soldados não têm culpa
Perdão irmão africano,
Pela luta tão injusta
Que travamos lado a lado.


Versos autoria de: Rodela

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