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quarta-feira, 7 de abril de 2010

HÁ MESMO CHUVA DE RÃS E SAPOS

Apesar de ser um fenômeno muito raro a “chuva” de rãs, sapos e outros pequenos animais como peixes e lagartixas; já foi registrada em vários lugares do mundo. Mas não comece a pensar em pragas bíblicas porque a queda do céu destes bichinhos desafortunados pode ser facilmente explicada cientificamente.
A causa na verdade é bem singela. As fortes correntes ascendentes de alta intensidade podem absorver ou empurrar para cima qualquer objeto ou animal que não tenha sido suficientemente precavido para procurar um refúgio. Por isto ninguém ouve falar em chuva de toupeiras ou coelhos, que procuram abrigo rapidamente em caso de tempestade.
Uma vez empurrados pra o núcleo da tempestade ou tornado as correntes ascendentes os mantêm dentro das nuvens, sendo fustigados por fortes correntes de ar até que a tempestade perca intensidade. Aí então, tudo o que tinha sido absorvido pela tempestade cede ante a gravidade e cai, criando uma verdadeira “chuva”.
Quando estudamos as correntes de ar que; se encontram dentro das tempestades vemos que não é estranho que isto aconteça, já que os ventos ascendentes podem chegar a 200 km/hora, capazes de lançar para o alto qualquer objeto que tenha sido absorvido. Este fenômeno, já matou vários praticantes de asa-delta que, por um excesso de confiança, voaram perto de mais de um tornado e acabaram sendo empurrados te ao “cume”, a mais de 11 mil metros de altura. A esta altura as temperaturas são tão baixas que qualquer ser vivo morre congelado. Alguns pilotos chegaram mesmo a tentar desprender-se da asa-delta para lançar-se em queda livre, mas os ventos eram tão intensos que eles foram empurrados para cima da mesma forma.

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