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quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

O Exército devia servir para mais alguma coisa

O Chefe de Estado-Maior do Exército afirmou que quer ver os militares nas ruas a cooperar com as forças de segurança interna, mesmo que para o efeito seja necessário proceder a alterações na lei.
Mais do que apoiar esta interessante posição, importa dizer que Portugal já deveria a muito tempo ter passado a utilizar as forcas armadas, nomeadamente o exercito em tarefas publicas que lhe possam ser atribuídas.
Por exemplo; no Brasil: o exercito tem um contributo incrível na construção e apoio em de obras publicas nomeadamente construção de estradas, e outras tarefas, o que se traduz numa economia financeira e aproveitamento de meios.
Em Portugal, porque razão, nomeadamente o exercito, entre outras forcas militarizadas, não são utilizadas, por exemplo; na prevenção de fogos florestais, apoio na limpeza de matas, abertura de caminhos e trilhos, e outras tarefas que podem ser desempenhadas pelos militares, ainda mais que até existem, ou existiam; batalhões de engenharia, etc.
Sei que ainda existe hoje uma fronteira legal entre a segurança interna e externa, bem como a liberdade de utilização em termos constitucionais do exercito, mas isso deveria ser alterado a muito curto prazo, para possibilitar uma utilização funcional das forcas armadas, e nomeadamente a utilização do exercito.
A lei de Defesa Nacional tem que ser alterada a curto prazo, para tornar Portugal um País avançado nesta área, e não uma nação estática e que tem forcas armadas apenas para cumprir calendário.
Uma outra questão; mais do que importante de se analisar, é a que nos indica que oficialmente o exercito esta com falta de elementos, pois segundo dados oficiais deveria ter nas suas fileiras 25.701 elementos, quando na realidade tem somente 23.265 elementos.
Sendo eu um dos que se bateu politicamente nos locais próprios, pelo fim do SMO, também sou hoje um dos que acusa frontalmente o poder político de ser o responsável pelo fim do serviço militar obrigatório, sem uma continuada programação, tal como ficou estabelecido a quando da alteração, mas que foi sendo adulterado pelos sucessivos governos pós Ministro Fernando Nogueira.

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