Total de visualizações de página

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Por obsequio: Senhor PGR saia...


Por obsequio; tenha a dignidade Senhor Procurador Geral da Republica de sair pelos seus pezinhos, ou vamos ser obrigados a correr consigo...
Esta é a grande questão que esta neste momento em cima da mesa, e colocada perante todos os portugueses de boa índole, que pagam religiosamente os imposto, cumprem todas as suas obrigações perante a Justiça, a Lei e a Ordem Publica  e se querem sentir devidamente honrados, respeitados e defendidos enquanto cidadãos de bem.
A situação tornou-se insustentável, com atitudes dignas da mais requintada atuação de grupos estranhos a sociedade, a que delicadamente, e por uma questão de educação, temos que chamar de influencias estratégicas a moda do código de silencio.
Aquilo que aparentemente parecia um pouco de abuso de poder por parte do PGR, com a auto-assunção de poderes extra, que embora se verifique serem de todo inconstitucionais e; por isso mesmo, inéditos, ainda assim tiveram a luz verde de serem concedidos pela anterior maioria parlamentar, afeta ao Partido Socialista, a que não foi estranha a figura de faz de conta e deixa andar do Senhor Presidente da Republica, que a nada questionou, e acabou por virar uma autentica ditadura judicial, colocada nas mãos de um autentico soberano na arte de governar a maquina judicial.
Mas como não existem almoços grátis... o pagamento mais cedo ou mais tarde, teve que ser feito, mesmo que em fase de deliberado desespero político e pessoal de determinada personalidade...
È de todos conhecida a situação de manifesta podridão da sociedade portuguesa, que tem sido corroída por todo o gênero de parasitas a uma velocidade digna de formiga roedora de madeira, e que atingiu já um tal estádio em que o retrocesso se torna praticamente impossível, uma vez que já nem existem pontes devidamente erigidas com o passado de hierarquia, respeito e independência entre os diversos patamares do Estado.
Para se ter uma noção exata, basta perceber o quanto o Ministério Publico tem sido arrasado neste processo seletivo de descaracterização da maquina judiciária, onde nos dias de hoje desapareceu a escada hierárquica e organizativa, mercê de uma tal bagunça criada propositadamente para por um lado domesticar e por outro para desmotivar os mais variados sectores do Ministério Publico a levarem a cabo um trabalho de acordo com a sua historia de independência e perfeita lisura no cumprimentos das leis da Republica Portuguesa.
Não bastavam os podes que se auto-arrogou, e vem ainda e sempre o PGR reclamando mais e mais poderes que diz lhe estarem a  ser negados para poder exercer com toda a legitimidade a sua nobre missão.      
Curioso que sempre que surgem manifestos insucessos (e nos últimos tempos é coisa que não para de acontecer) na maquina judiciária por si comandada e manobrada a seu belo prazer, o senhor PGR nunca os assume como seus, e dos seus mais próximos colaboradores, uma gloriosa equipa de 4 ou 5 magníficos trapalhões, mas sempre os atribui ao Ministério Publico, num sacudir de água do capote, que faz chorar as pedras das calçadas... e envergonhar qualquer mero escrivão, conhecedor das realidades entre muros, e que entende muito bem onde esta o umbigo da questão.
Até agora os portugueses olhavam impávidos e serenos para o pingue-pingue, pongue-pongue, e não conseguiam decifrar a legitimidade das acusações de cada parte envolvida no processo, só que de á uns tempos para cá, todo o mundo se apercebeu afinal onde começava o ribeiro e terminava o rio.
A interferência direta nas esferas de investigação, adulterando com esta sua atitude as reais possibilidades de pleno êxito em investigações de processos, que são mais do que simples processos crime, uma vez que envolvem mais do que potenciais desconfianças sobre figuras como por exemplo o Primeiro Ministro da Republica Portuguesa, aliado ao facto de encurtar prazos, e chegar ao cumulo de destruir provas processuais, para dessa forma criar cortinas de nebelina de tal forma espessas que tornem os processos num imenso Alcacer Quibir, ajudaram a clarificar a aferição da opinião publica em relação a figura da criatura que temos como Procurador Geral da Republica.
Estranha democracia esta, a portuguesa, que tem um Governo eleito por 4 anos, um Presidente por 5 anos, e pode ter um Procurador Geral da Republica nomeado por 6 anos...
O Governo do Partido Socialista, liderado pelo Senhor Pinto de Sousa, tem sabido, como nenhum outro, retirar os devidos dividendos políticos da figura PGR ali colocada, que não tem desperdiçado meios para poder agradar a quem lhe agradou tanto. Por sua vez, o comportamento do Senhor Presidente da Republica é no mínimo nubloso e estranho, ao permitir todo o tipo de manigâncias aliado a um mutismo ensurdecedor que vai consentindo o avolumar de cada vez mais situações indignas para uma Republica que se diz democrática, mas que na verdade não passa de uma mera ditadura dita democrática.
Esta criatura, Pinto Monteiro, fará, se lá chegar, em Outubro próximo, 4 anos de permanência no cargo, e terá ainda pela frente mais 2 anos, mas perante os escandalosos factos, as inconstitucionalidades que o próprio Sindicato do Ministério Publico não se cansa de divulgar e repudiar, se nos afigura de todo improvável que seja possível manter em funções tamanha ‘alimária’ por muito mais tempo, e salvo melhor opinião; meu Caro Procurador Geral da Republica, ou Vossa Excelência por sua livre, e finalmente digna iniciativa, resolve dar corda aos sapatinhos e colocar o lugar a disposição de quem de direito, ou duvido muito que os cidadãos da Republica Portuguesa consigam por muito mais tempo gramar a sua deplorável presença num cargo que se requer seja ocupado por homem digno, impoluto, imparcial, e longe da esfera política, coisas que o cavalheiro andou longe de praticar nestes últimos 1385 dias, de já quase 4 anos de mandato.
Se quer realmente um conselho de amigo, acho que esta mais do que na hora de disfarçar que vai urinar ao Palácio de Belém, e aproveite para deixar lá o seu pedido de renuncia ao cargo, pois quanto mais tempo passa, mais o cheiro a podre saído da Procuradoria Geral da Republica esta a ser inalado por toda a Nação.
Se por obsequio não quer fazer esse grande serviço publico, então tenha como certo que os 720 dias que ainda lhe faltam no pleno uso do tacho, vão acabar por dar comida muito esturricada!
“João Massapina”                

Nenhum comentário: